Origem do tarô mitológico

Tarot Mitológico é formado por um conjunto de 78 cartas baseadas nas imagens e histórias dos Deuses gregos, em um contexto que remete ao período da Renascença.

Imagens mitológicas são equivalentes aos arquétipos. Elas traduzem em linguagem poética experiências e padrões profundamente estabelecidos entre os humanos.

Neste modelo de tarot, os significados das cartas do tarot mitológico estão intimamente relacionados à trajetória dos Deuses: conhecer em particular algumas lâminas deste belíssimo oráculo é, certamente, uma vivência interessante. Em “A Imperatriz”, vemos retratada a deusa Deméter, regente da natureza e protetora das criaturas indefesas. Quando aberta no jogo, a carta sugere a aproximação de uma fase mais terrena da vida. Já “A Sacerdotisa”, revela, por sua vez, a figura de Perséfone, rainha do Submundo, filha de Deméter e guardiã dos segredos dos mortos. Esta lâmina sugere uma atração do consulente pelo ocultismo ou esoterismo, com aumento da capacidade intuitiva.

Entre os arcanos menores, percebemos novamente a exaltação da cultura da Grécia. Assim como os quatro elementos da filosofia deste povo – água, ar, terra e fogo – sobre os quais havia a crença de que tudo o que existe teve origem neles, os quatro naipes do tarot – Copas, Paus, Espadas e Ouros – reúnem cada aspecto das nossas experiências de vida.

Idealizado por Juliet Sharman-Burke e Liz Greene, no livro “O Tarot Mitológico”, encontramos uma justificativa para este trabalho dada pelas próprias autoras: “(…) os deuses gregos não são propriedade exclusiva de qualquer particular escola esotérica, doutrina religiosa ou caminho espiritual. E continuam: “(…) eles antecedem e permeiam os nossos símbolos religiosos judeu-cristãos, assim como a arte e literatura de toda a cultura ocidental”.

O tarot mitológico é, sem dúvida, fonte de aprendizado. Excelente escolha para todos que anseiam por novos conhecimentos e têm interesse na riquíssima cultura grega, cujo legado para a humanidade permanece até os dias de hoje.